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domingo, 3 de abril de 2011

PoeM(a)ente [2]


Quando é que tudo passará?

A mídia diz que em 2012 acabará,
O profeta diz que dias melhores virão,
A música diz que nada do que foi será.
E algo aqui dentro ainda me faz lembrar...



ValiosaMente

É cada vez mais fácil comprar o que se quer. Será que todo mundo tem um preço?
Hoje compram-se carros, imóveis, serviços e soluções. Compram arte, cultura, drogas, lazer e bem-estar. Compram-se pessoas.
E, apesar de não ter deixado de existir, em pleno século XXI, não estou me referindo ao tráfico ilegal de pessoas ou algo assim (este pode ser um assunto talvez discutido mais tarde). Faço referência à compra
moral de pessoas, e não física.
As crianças, por exemplo, são facilmente compradas com doces, brinquedos, etc. Compram-se eleitores, puxa-sacos e afins. Por motivos e interesses diferentes.
Mas quando há o rompimento desse tipo de "tratado" e uma das partes se sente prejudicada, é aí que começa o pesadelo. E, normalmente, só então começa-se a pensar se realmente vale a pena comprar ou vender ética, dignidade e outros valores morais. Na grande maioria das vezes, quem vence é quem tem mais poder.
Vale a pena pôr em jogo sua carreira, amigos, família e até mesmo sua própria vida?

Qual seu preço?



sábado, 2 de abril de 2011

PoeM(a)ente

Chuva!

Lá do alto cai a gota do orvalho

Desperta a poeira do chão
É o vento que passa com pressa
Passa, não fica, senão vento não seria

- Corre, menina, pra casa da tia!
Que o vento que sopra anuncia a chuva
Passa, não fica, traz vida ao sertão

A terra celebra,
A cerca aramada,
O feno e a palha.
Que chuva, ó sertão!