Sentou junto aos outros
E debulhou o texto decorado,
Imergiu em seu discurso:
Disse que jamais havia fumado.
Tentou argumentos desesperados.
Olhou profundamente nos olhos daqueles desocupados,
Que só estavam ali sentados, aguardando a próxima jogada do baralho.
Era um recanto esquecido, onde deveriam tratar-se os viciados,
E aquele sujeito focado, tentou convencer,
Ficou intrigado com o pouco interesse despertado...
Já não era mais ele mesmo, tinha perdido o jeito, era algum outro, desconhecido, esmaecido, desamparado,
Sem mais forças e palavras, ficou ali, estagnado
Irresoluto, olhar fixo...
Não pôde manter-se calado:
"- Por favor, passe-me um cigarro"
5 comentários:
=)
Um prisoneiro em seu vicio maldito...
Aqui tem como seguir ? Se tiver você acaba de ganhar uma seguidora.
Voce escreve muito bem. São de sua autoria?
A/C
Olá, tem como seguir, sim. No blog, do lado direito tem o título "Seguidores" com a opção "seguir este blog", você pode conectar-se usando uma conta Google, Twitter, Yahoo, entre outras.
Respondendo à sua pergunta, todas as postagens são de minha autoria.
*Como você chegou até o blog? Como o encontrou?
Agradeço o elogio! :)
Uma menina de um grupo do whats me mandou a metade do poema e o link. Quase morri de curiosidade, fiquei sem internet o dia todo. Rs
Se voce nao for uma mulher é um homem de alma feminina, seus poemas são doce como uma mulher quando esta apaixonada. Rs
Mesmo este poema "Dentro"?
Ri com o seu comentário. rs
Em breve terão outros.
Você está/esteve apaixonada? rs
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