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terça-feira, 7 de abril de 2015

Após...

Sente...
Cheiro de café,
como numa manhã qualquer,
não é.
Aquele aperto no coração,
Sensação
de sentimentos em turbilhão?
Em vão.
Desejo de ter seus olhos abertos,
estão cobertos.

Antes fosse de pesadelos,
medos,
anseios.

Mas o que lhes cobrem é terra,
em terra.

Imóvel, inerte, quase incolor.
Não ouve, não fala, não se mexe,
Não lhe apetece.

Sua mente voa,
Quer voar.
Esquecer,
Pensar em nada.
Estar fora dali,
onde for...

E eu que só escrevia sobre amor,
hoje, dor.





Um comentário:

Anônimo disse...

Me fez lembrar da minha avo...

Hoje qndo eu entro na casinha dela, parece que é o fim do mundo. Um vazio, uma falta...

Ainda assim é uma lembrança boa, doce e com cheirinho de café de vó.